David Lopes junta quatro verbos na mesma página do dicionário: conhecer, aprender, trabalhar e viajar. A ordem pela qual os conjuga é completamente aleatória dado que os usa na mesma proporção todos os dias da sua vida.
Licenciou-se em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE, fez o Executive Management Program da Universidade de Kellogg’s, tal como vários cursos na área da Formação Empresarial em Cornell, Babson e IMD. Mas considera que o seu verdadeiro curso foi o que tirou com os amigos ao criar a Associação Juvemedia, “precursora” dos Comboios, Luso, Ibérico e Europeu, entre outras dezenas de projectos de viagens culturais para jovens, que lhe coloriram a vida durante 25 anos.
O seu percurso profissional levou-o a trabalhar em funções de Gestão e Liderança, tanto em Portugal como no estrangeiro. Iniciou a sua carreira na área do retalho, em 1990, como Management Trainee do Grupo Jerónimo Martins, tendo desempenhado várias funções de liderança, nomeadamente com os cargos de CCO e CMO da Biedronka, retalhista líder na Polónia.
Foi CEO do Recheio Cash & Carry, administrador da Parque Expo, Presidente da Área Internacional da Daymon, sediada nos EUA, e onde foi responsável por um conjunto de escritórios em 23 países. Foi também Administrador e Diretor Geral da Fundação Francisco Marador Executivo do Oceanário de Lisboa. Neste momento é vice-chairman da Vershold e desempenhou a função de Chefe de Missão da Câmara Municipal de Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude.
Em Cabrela, no Alentejo, abriu, em 2020, a Casa das Letras Bed&Books e iniciou um projeto de leitura pública.
As terras nipónicas entraram no seu radar em janeiro de 2019. No dia em que chegou ao Japão pela primeira vez, para desempenhar as funções Senior Advisor do grupo retalhista Aeon. O que nunca lhe saiu da cabeça foi a possibilidade de estar numa grande cidade e “ouvir o silêncio”. Um ano depois, deixou as curtas visitas mensais a Tóquio e mudou-se para a capital japonesa já como Presidente da Aeon Topvalu, empresa pertencente ao grupo Aeon, período durante o qual toma notas do que aprende, como forma de arrumar memórias. Notas que em 2023 se transformam no livro “Uma Varanda sobre Tóquio”.